Você sabia que muitas empresas centenárias, com marcas sólidas e histórico de impacto positivo, estão sendo classificadas como "pouco maduras" em diagnósticos ESG? Isso soa contraditório, certo? Como uma empresa com mais de 100 anos, economicamente estável e reconhecida pela sociedade, pode receber uma nota baixa em sustentabilidade?
A resposta está em como esses diagnósticos são feitos. Eles costumam avaliar se a empresa segue as chamadas "boas práticas de ESG", mas será que essas práticas são realmente o caminho para uma sustentabilidade real? Ou estamos caindo em uma armadilha que limita o verdadeiro potencial de geração de valor?
🚨 O perigo dos diagnósticos superficiais de ESG 🚨
Quando falamos de ESG, a maioria dos diagnósticos foca em "boas práticas" que, na teoria, deveriam indicar o nível de maturidade da empresa. Mas, será que simplesmente adotar essas práticas garante que sua empresa seja mais sustentável?
É aqui que mora o perigo: práticas padronizadas muitas vezes não consideram a realidade única de cada negócio. Seguir regras genéricas sem levar em conta o contexto e o histórico da sua empresa pode limitar, e até prejudicar, o verdadeiro potencial de sustentabilidade. Sustentabilidade de verdade não se faz com uma fórmula mágica, mas com uma análise profunda e personalizada.
ESG e Diagnósticos: o que você precisa saber
Vamos usar uma analogia médica para ilustrar melhor essa questão. Quando você está com um problema de saúde ou precisa fazer um check-up, procura um médico. Ele vai te examinar, fazer perguntas sobre seus hábitos e histórico de saúde, e, claro, solicitar exames laboratoriais.
Agora, imagine se o médico fizesse o diagnóstico apenas com base nos seus hábitos, sem considerar seu histórico ou os resultados dos exames. Isso seria arriscado, certo? O mesmo acontece com diagnósticos ESG que só se baseiam nas "boas práticas" de sustentabilidade adotadas pela empresa.
Hábitos saudáveis, como correr e comer bem, são como as "boas práticas" de ESG. Em geral, são benéficos, mas, se você tiver um problema crônico no joelho, o médico não vai te recomendar correr, mas talvez praticar natação.
O médico precisa do seu histórico de saúde para evitar prescrições que possam causar mais danos. O mesmo vale para diagnósticos ESG que precisam considerar o contexto econômico, social e ambiental da empresa.
Exames laboratoriais são essenciais para mostrar ao médico métricas importantes, como os níveis de glicemia. No caso do ESG, esses exames equivalem aos indicadores ESG, que avaliam a saúde do seu negócio.
Sem essas informações, tanto o diagnóstico médico quanto o de sustentabilidade estarão incompletos, colocando em risco sua saúde – ou, no caso, o futuro da sua empresa.
💡 Dicas para um diagnóstico ESG eficaz
Desconfie de Diagnósticos Superficiais Seguir "boas práticas" não garante que sua empresa seja realmente sustentável. O diagnóstico precisa ir além de simples práticas e considerar o histórico e as métricas de saúde do negócio.
Combine Tecnologia e Expertise A tecnologia é uma grande aliada, mas não faz milagres sozinha. Assim como os médicos usam exames laboratoriais, diagnósticos ESG eficazes precisam combinar ferramentas tecnológicas com a expertise de especialistas.
Valorize o Plano de Ação O diagnóstico é apenas o primeiro passo. O verdadeiro valor está no plano de ação que vem depois, com soluções personalizadas para os desafios da sua empresa. Desconfie de diagnósticos que apenas apontam problemas sem oferecer soluções claras.
Conclusão: Não faça diagnósticos só por fazer
A longevidade e o sucesso da sua empresa são importantes não só para você, mas para todos que são direta ou indiretamente impactados por ela. Um diagnóstico ESG malfeito, sem análise profunda e sem um plano de ação adequado, pode ser mais perigoso do que a falta de diagnóstico.
Cuidado com ferramentas que visam escalar diagnósticos de maneira superficial. Seu negócio merece um diagnóstico ESG sério, que vá além das aparências e ajude a construir uma sustentabilidade real, proporcionando crescimento a longo prazo.
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